O Sinpol RS recebeu nesta segunda-feira (16/07) o pré-candidato ao governo do RS, deputado federal Luis Carlos Heinze, do PP. Com participação de policiais civis filiados, o parlamentar respondeu a perguntas sobre suas principais propostas e planos para o governo e, principalmente, para a Segurança Pública. Durante o encontro, Heinze recebeu das mãos do presidente da Feipol-Sul e do Sinpol RS, Emerson Ayres, uma cópia da proposta da Lei Orgânica Nacional da Polícia Civil.
O parlamentar do PP foi ouvido por uma atenta plateia. Heinze salientou que pretende, ao chegar ao Piratini, regularizar a folha dos servidores. Afirmou que sua equipe de campanha trabalha em ideias para que o pagamento em dia do funcionalismo público seja uma de suas primeiras ações. O pré-candidato, que está em seu quinto mandato, pretende atacar de forma direta a questão da dívida do RS, atrair investidores e retomar a auto-estima dos empresários gaúchos.
Questionado sobre os principais problemas, na visão dos policiais civis, como a falta de efetivo, fim da tabela de subsídios, ataques a direitos conquistados, entre outros, Heinze explicou que em sua equipe há técnicos que estão debruçados sobre esses temas a fim de apresentar um projeto de governo que tenha como pilares a Segurança, a Educação e a Saúde.
Sobre a Lei Orgânica Nacional da Polícia Civil, Heinze prometeu trabalhar no andamento político do projeto, que ainda precisa ser apresentado ao Congresso pelo Executivo. A proposta construída pela Cobrapol e pelas entidades sindicais regionais, entre elas o Sinpol RS, prevê, por exemplo, a criação de um cargo único com entrada única na Carreira Policial Civil como requisitos indispensáveis para a evolução funcional, com critérios de tempo e de avaliação profissional progressiva, que devem servir para assegurar a valorização ao longo da carreira.
Ayres lembrou ao deputado a preocupação da categoria com a Resolução nº 02/2018, emitida pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil, que visa adotar dois modelos distintos de identidade funcional, um para os cargos de Delegados e outro para os Policiais Civis, que seriam adotados numa suposta “padronização” das carteiras funcionais em todos os Estados e no Distrito Federal. O parlamentar prometeu estudar o assunto.