O policial civil por si só, na sua grande maioria,me atrevo a dizer que na sua totalidade, consegue ver coisas estranhas ou suspeitas onde outras pessoas olham e não enxergam nada, talvez pelo exercício da função ou um possível dom desenvolvido com o tempo. Partindo desta premissa, tentaremos expor aos amigos a angústia, ansiedade e indignação do Sinclapol quando senta em uma mesa de negociação com pessoas do governo.
Os policiais civis representantes do Sinclapol nas reivindicações, na já citada mesa de negociação escutam coisas, que voltando ao início do primeiro parágrafo sabem que não é o pretendido ou o prometido, mas que para não causar ruptura no processo, “acreditam” no que lhes é apresentado, ao término da reunião, saem com a promessa, a qual é idêntica a anterior, que por sua vez é a mesma que já não foi cumprida, mas que agora, com alguns ajustes será posta em prática logo após, uma nova reunião, que oportunamente será marcada, resignados, certamente estarão a postos na próxima negociação.
Nessas horas seria muito fácil perder a calma e “chutar o balde”, dizer explicitamente que não somos “loke”, extremamente difícil é manter a calma e a postura e continuar negociando objetivando o bem da classe e é isso que está sendo feito com competência e responsabilidade porque temos mais de dois mil motivos para isso, e como escreveu Rudyard Klipling.“Se és capaz de manter a tua calma quando todo mundo ao seu redor já perdeu e te culpa… – és um Homem meu filho”.
Cyro José Vicelli
Diretor Financeiro